O processo criativo dá liberdade total de se pensar, extrapolar e imaginar o que quiser. A parte de afunilar uma ideia, que é complicado. Afinal, elas vêm de diversas alusões. Tem a mais padrão, que acaba sendo igual à última referência vista. Tem aquela outra com uma piadinha, mas que acaba pegando mal. E tem também a que ficou muito boa, superlegal, mas não bate com o ideal da empresa.

Então, que ideia usar? Aquela que não vai ofender ninguém, porém que também não vai tocar ninguém e não vai fazer ninguém questionar, pensar e se emocionar a partir dela?

Na correria e com o prazo apertado, a resposta seria sim: use a opção que não traz problemas. Passe o recado e fim.

Só que, criar problemas saudáveis não é ruim. Chama-se levantar um questionamento. E traz a tona o propósito. Que é primordial quando se quer uma campanha com relevância. Então, enquanto a cabeça borbulha de informações, acrescente mais um ingrediente e pense: Qual é o propósito de produzir esse material para atingir o público que precisa dele?

Ideias sem propósitos são ideias vazias. Não atingem ninguém, só contabilizam numa linha do tempo.

Qual a prioridade, números ou sentimentos? A Íntegra aposta nos sentimentos. Há discussões, pesquisas, reuniões, brainstorms e mais reuniões, mas a agência busca ao máximo chegar numa ideia que realmente valha a pena, que tenha o propósito de sensibilizar a partir da essência das marcas.